Uma última comunhão no bosque…

“Aos que estão para deixar esta vida a Igreja oferece, além da Unção dos Enfermos, a Eucaristia como Viático. Recebida neste momento da passagem para o Pai, a Comunhão do Corpo e Sangue de Cristo tem significado e importância particulares. É semente da vida eterna e poder de ressurreição…” P. 418, #1524  Catecismo da Igreja Católica (1994)

No Tirol ( Áustria), um sacerdote foi chamado para socorrer a um doente num sítio distante, na montanha. Tomou logo os Santos Óleos e o Santíssimo Sacramento e montou a cavalo.

Muito linda era a serra, entrecortada de límpidos regatos e vales cobertos de árvores. Ao voltar, pensava o padre, desfrutaria do ar fresco e perfumado dos pinheirais.

Chegou ao sítio, socorreu ao doente, mas….ao dar-lhe a comunhão, notou que levara duas hóstias. Isto o contrariou um pouco, pois, em vez de passear, teria de regressar com o Santíssimo, em silêncio e rezando.

De sobrepeliz e estola ia descendo e rezando, quando ouviu um grito:

— Um padre! Um padre!

Um moço veio correndo e disse:

— Senhor Vigário, depressa, depressa! Um lenhador acaba de ter o peito esmagado por uma árvore.

Compreendeu logo por que levara duas hóstias. Era a Divina Providência! Confessou-se o pobre homem e recebeu ali mesmo a última comunhão. Perguntei-lhe se, em vida, fizera algo especial para merecer tão grande graça.

— Padre, disse-me, cada vez que via um sacerdote levar o Viático a algum doente, rezava uma Ave- Maria para ter a graça de não morrer sem receber o Santíssimo Sacramento.

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