Provando a existência do PURGATÓRIO

Ocorre a separação de nossa alma do corpo, ou seja, a morte.  Imediatamente compareceremos diante do Supremo Juiz, Nosso Senhor Jesus Cristo. Que momento tremendo o da sentença! Se nos apresentam duas eternidades: Céu ou Inferno! Vida ou morte eternas! Daremos contas severas a Deus de tudo quanto fizemos ou deixamos de fazer…Exatamente: toda a nossa vida, nossos pensamentos, os mais secretos; nossas palavras; nossos atos; nossas omissões, tudo isso será levado ao Tribunal de Deus, no dia de nossa morte. Se nos encontrarmos na amizade de Deus, seremos salvos por sua Misericórdia. Estaremos suficientemente purificados para entrarmos diretamente no Santuário do Senhor? Infelizmente a resposta quase sempre é NÃO. Não temos outra opção senão nos purificarmos, nos resta, pois, o PURGATÓRIO.

Mas o que é o Purgatório?

A oração pelos mortos e a existência de um lugar de expiação, se encontram, de modo claro, afirmados nos escritos sagrados. Vejamos o texto do livro segundo dos Macabeus (12, 39-46) :

“No dia seguinte, Judas e seus companheiros foram tirar os corpos dos mortos, como era necessário, para depô-los na sepultura ao lado de seus pais. Ora, sob a túnica de cada um encontraram objetos consagrados aos ídolos de Jânia, proibidos aos judeus pela lei: todos, pois, reconheceram que fora esta a causa de sua morte. Bendisseram, pois, a mão do justo juiz, o Senhor, que faz aparecer as coisas ocultas, e puseram-se em oração, para implorar-lhe o perdão completo do pecado cometido. O nobre Judas falou à multidão, exortando-a a evitar qualquer transgressão, ao ver diante dos olhos o mal que havia sucedido aos que foram mortos por causa dos pecados. Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas.”

Que podemos concluir deste texto sagrado? Que há um lugar de expiação (purificação) e que podemos rezar pelos mortos, pois é santo e salutar esse pensamento e, portanto, querido por Deus.

E o Evangelho? Trata sobre o Purgatório? Veremos no próximo post…

 

 

 

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