Um mundo do outro lado do mundo – II
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Caros leitores,
Salve Maria!
Voltando à nossa viagem, ou melhor, continuando, a primeira preocupação nos minutos iniciais da estadia no Japão era procurar uma Igreja.
Igreja da Imaculada Conceição
Não longe da hospedagem havia uma, e, providencialmente, era mais fácil comunicar-se com o Pároco, uma vez que este falava inglês, pois era indiano… Sacerdote, este, Capuchinho – Fr. Johnson DeSouza.
No entanto, quando entramos pela primeira vez no Templo, qual não foi a surpresa em encontrar ali um Bispo, brasileiro! Júbilo, pois “o semelhante se alegra com seu semelhante”.
Contudo, havia um fator que aumentava mais nossa alegria: duas vezes ao mês ia celebrar a Santa Missa um Sacerdote brasileiro, de Sorocaba – Pe. Dirceu. Se não falha a memória ele ficava em Utsunomya, cidade vizinha à que ficamos, Oyama (cidade bem interiorana), província de Tochigui-Ken.
A igreja, dedicada à Imaculada Conceição, comportava mais ou menos 200 pessoas.
Nas Missas dominicais, pelo fato de haver muitos estrangeiros, uma coisa muito pitoresca acontecia no início: uma senhora japonesa saudava em diversas línguas os fieis presentes. Não para por aí: a primeira leitura era feita em japonês; a segunda, em inglês, o Evangelho em ambas. Continuando…: a homilia era também pronunciada em “nihongo” e inglês. O Padre falava um pouco em inglês, ia para o japonês, retornava para o inglês, etc. Ia alternando as línguas.
Durante a semana, todos os dias pela manhã, havia a Santa Missa com o Fr. Johnson.
Uma graça enorme diariamente participar do Santo Sacrifício do Calvário!
(Continuaremos a “viagem” em próximo post)
Veja:
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