Palavras de Santa Teresinha…
Na tarde de 30 de setembro de 1897, uma cena inesquecível desdobrava-se na enfermaria do Carmelo de Lisieux. Cercada de toda a comunidade ajoelhada em torno de seu leito de dores, Santa Teresinha do Menino Jesus, fitando os olhos no crucifixo, pronunciava suas últimas palavras nesta terra de exílio:
– Oh! eu O amo… Meu Deus… eu… Vos amo!
Subitamente, seus amortecidos olhos de agonizante recuperam vida e fixam-se num ponto abaixo da imagem de Nossa Senhora. Seu rosto retoma a aparência juvenil de quando ela gozava de plena saúde. Parecendo estar em êxtase, ela fecha os olhos e expira. Um misterioso sorriso aflora-lhe aos lábios e aumenta a formosura de sua fisionomia.
“Eu não morro, eu entro na Vida”, havia ela escrito poucos meses antes.
Contemplemos algumas “rosas”- pequenos ensinamentos – que nos foram deixadas por Santa Teresinha:
» Tudo é graça.
» Amo tanto a Deus que desejo poder dar-lhe prazer
sem que Ele saiba que sou eu.
» Não espero na terra qualquer retribuição: faço tudo por Deus.
» Quando estiver no Céu, chamar-vos-ei depressa…
» Não é a morte que virá buscar-me, é Deus.
» Do Evangelho fiz o meu tesouro mais precioso.
» A vontade de Deus é que eu lute até à morte.
» Deus absorver-me-á como uma gotinha de orvalho.
» Lutemos sempre, mesmo sem esperança de ganhar a batalha.
» Oh! Bem-aventurado silêncio que tanta paz traz à alma!
» Ser carmelita; ser pela minha união convosco mãe das almas:
essa é a minha vocação.
» Eu sempre quis ser santa.
» Deus apenas te pede que te deixes amar.
» Deus não tem necessidade das nossas obras, mas do nosso amor.
» Viver de amor é dissipar o medo e a recordação das faltas passadas.
» A oração é um impulso do coração.
» Oh! Que grande é o poder da oração!
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Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!
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