Um pedido de uma alma do Purgatório…
O verdadeiro e principal tormento do Purgatório é a privação da visão de Deus. Fala-se, porém, do fogo do purgatório como de uma pena semelhante à do inferno, com a diferença que não é eterna.
Num convento dos Estados Unidos duas Religiosas, ligadas durante dez anos por uma santa amizade espiritual, procuraram ajudar-se a servir a Deus cada dia com maior perfeição.
Veio a falecer um delas a quem chamavam a “santa da casa”. Fizeram-se por ela os sufrágios costumeiros na comunidade e sua companheira não deixou de encomendá-la a Deus de modo todo especial.
Uma tarde, na mesma semana da morte, enquanto ceavam, sua amiga que pensava nela, ouviu estas palavras:
— Venho pedir-lhe três Missas; crê a senhora que rezou muito por mim e que não estou sofrendo? Para que tenha uma ideia de meus suplícios, vou tocá-la apenas com um dedo.
No mesmo instante a religiosa sentiu-se tão horrivelmente queimada no joelho que lançou um grito agudíssimo. Toda a comunidade ficou espantada; a leitora se calou e toda a comunidade voltou sua atenção para a Irmã. Interrogada, disse à Superiora o que acabava de se passar e viram, de fato, no joelho da Irmã uma profunda queimadura.
Esse fato se deu em julho de 1869, e o jornal ” La Croix” acrescentava a 9 de novembro de 1889 que a referida Religiosa estava viva e ainda apresentava as cicatrizes da queimadura.
As missas foram naturalmente celebradas o mais cedo possível e a defunta não tornou a aparecer.
E você, caro leitor, quantas vezes já pediu que se celebrasse Missas pelos seus entes falecidos?
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